Canhão e rosca: reformar funciona?

Canhão e rosca para equipamentos industriais de moldagem de plástico são peças imprescindíveis para a devida operação das máquinas injetoras, extrusoras e sopradoras. Quando falamos de ‘termoplástico’, é importante destacar a necessidade da manutenção devida em cada uma das ferramentas ao longo da linha de produção, para evitar problemas que podem gerar gargalos, estragar produtos ou mesmo colocar em risco algum trabalhador.

Próprios para o serviço, possuem vida útil de alguns anos, desde que as condições sejam mantidas. Limpeza dos equipamentos e ambiente arejado podem contribuir com a maior durabilidade antes de chegar a hora de trocar.

Mas e aí? Como saber se reformar canhão e roscas vale a pena? Reformar funciona? Continue conosco para entender todos os detalhes da decisão que você está prestes a tomar.

O que são canhão e rosca?

A rosca plastificadora é uma peça essencial utilizada em equipamentos de injeção e  extrusão e na produção de lâminas de qualidade. O desempenho da rosca plastificadora está diretamente relacionado ao seu ‘design’.

As características do plástico e condições do projeto também interferem na escolha da rosca. Portanto, o ideal é determinar primeiro a qualidade do plástico e depois identificar a rosca, para que seja compatível.

Entenda: a rosca plastificadora opera através da rotação, utilizando calor e da pressão. Com taxas de fluido devidamente controladas, sua função é transportar o material que irá ser fundido para ser bombeado na matriz.

É considerada uma peça fundamental para as indústrias de plástico.

O que é o canhão?

O canhão é o cilindro que envolve a rosca. No caso de uma injetora, o canhão é mais curto que de uma extrusora.

A capacidade para a plastificação executada pela rosca plastificadora é determinada pelas características apresentadas pelo plástico, pela condição do processo e pelo projeto do desenho da peça. Depois que a qualidade do plástico for determinada, a rosca pode ser desenhada para ser compatível.

Etapas de produção e funcionalidades do canhão e da rosca na injetora de plástico

O ponto central da injetora de plástico é o sistema hidráulico, que regula a temperatura dos equipamentos e mantém a força das tarefas.

Canhão e rosca são apenas algumas das peças na injetora, que possui ainda o funil, o bico de injeção e o molde. Veja como funciona o processo:

Funil: a matéria-prima (resina termoplástica ou os grânulos plásticos) é inserida no funil e direcionada para a zona de alimentação da rosca. No caso dos maquinários mais modernos, os funis são substituídos por pequenos silos, que fazem a secagem do material.

Canhão (ou cilindro): onde o material é fundido, através da resistência elétrica e do atrito com a rosca. É um processo que exige atenção porque – caso dure muito tempo – pode causar até a degradação do material.

Rosca: peça dentro do canhão, utilizada para comprimir, fundir, homogeneizar e dosar o material.

Bico de injeção: liga o canhão à bucha do molde. Para facilitar a passagem do material, há uma resistência elétrica nesta etapa, geralmente com um painel de controle responsável por dosar a temperatura.

Molde: feito de aço, pode conter placas móveis ou estacionárias, que definem o formato da peça final. Pinos ejetores ajudam a empurrar para fora o produto finalizado. Ejetado, o produto ainda recebe um fluido de resfriamento (geralmente, água), retirando parte do calor e evitando níveis de superaquecimento.

Como é feita a reforma do canhão e da rosca

Opção considerada por gerentes de manutenção das indústrias termoplásticas, a reforma do canhão e da rosca acontece, na verdade, por técnicas de limpeza e aplicação de revestimentos.

Caso as peças apresentem problemas devido a uma impureza ou resíduos de matéria-prima presos, podem afetar todo um lote de produção e, por vezes, a limpeza simples resolve.

Já se a ‘reforma’ envolver remodelação do canhão e da rosca, não é recomendado reformar. Porque uma peça alterada dificilmente retornará ao formato perfeito, original. E pode, na recolocação, comprometer outras tantas do equipamento que não se ajustem novamente à peça reformada.

Por que não é indicado reformar canhão e rosca?

Não é indicado reformar canhão e rosca porque o ‘custo-benefício’ não compensa. A chamada ‘economia superficial’, de pagar mais barato na reforma do que na peça nova, logo pode apresentar problemas e demandar inevitavelmente que seja comprada uma peça para substituí-la.

Dessa forma, ao perceber indícios de que canhões e roscas estão comprometidos, o melhor a fazer é procurar uma empresa qualificada para comprar peças novas.

Como garantir a durabilidade da máquina?

Para garantir a durabilidade de máquinas injetoras, extrusoras e sopradoras das indústrias termoplásticas, o melhor a fazer é utilizar sempre peças de primeira linha, adequadas aos seus equipamentos.

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